Sal.127.
INTRO.
- A pós-modernidade está firmada sobre o tripé:
pluralização, privatização e secularização.
- A pluralização diz que há muitas ideias, muitos valores,
muitas crenças. Não existe uma verdade absoluta, tudo é relativo.
- A privatização diz que nossas escolhas são soberanas e
cada um tem sua própria verdade.
- A secularização, por sua vez, coloca Deus na lateral da
vida e o reduz apenas aos recintos sagrados.
- A família está nesse fogo cruzado. Caminha nessa estrada
juncada de perigos, ouvindo muitas vozes, tendo à sua frente muitas bifurcações
morais.
Que atitude tomar?
Que escolhas fazer para não perder sua identidade?
Quero sugerir algumas decisões:
Em primeiro lugar, coloque Deus acima das pessoas.
- No mundo temos Deus, pessoas e coisas.
Vivemos numa sociedade que se esquece de Deus, ama as coisas
e usa as pessoas.
- Devemos, porém, adorar a Deus, amar as pessoas e usar as
coisas.
A família pós-moderna tem valorizado mais as coisas do que o
relacionamento com Deus.
- Vivemos numa sociedade que valoriza mais o ter do que o
ser.
Uma sociedade que se prostra diante de Mamom e se esquece do
Deus vivo.
Em segundo lugar, coloque seu cônjuge acima de seus
filhos.
- O índice de divórcio cresce espantosamente no Brasil.
Enquanto os véus das noivas ficam cada vez mais longos, os
casamentos ficam cada vez mais curtos.
- Um dos grande erros que se comete é colocar os filhos
acima do cônjuge.
- Muitos casais transferem o sentimento que devem dedicar ao
cônjuge para os filhos e isso, fragiliza a relação conjugal e ainda afeta
profundamente a vida emocional dos filhos.
- O maior presente que os pais podem dar aos filhos é amar
seu cônjuge. Pais estruturados criam filhos saudáveis.
Em terceiro lugar, coloque seus filhos acima de seus
amigos.
- Muitos pais vivem ocupados demais, correm demais e dedicam
tempo demais aos amigos e quase nenhum tempo aos filhos.
- Alguns pais tentam compensar essa ausência com presentes.
Mas, nossos filhos não precisam tanto de presentes, mas de
presença.
Nenhum sucesso profissional ou financeiro compensa o
fracasso do relacionamento com os filhos.
- Nossos filhos são nosso maior tesouro. Eles são herança de
Deus.
Equivocam-se os pais que pensam que a melhor coisa que podem
fazer pelos filhos é deixar-lhes uma rica herança financeira.
- Muitas vezes, as riquezas materiais têm sido motivo de
contendas na hora da distribuição da herança.
- Nosso maior legado para os filhos é nosso exemplo, nossa
amizade e nossa dedicação a eles, criando-os na disciplina e admoestação do
Senhor.
Em quarto lugar, coloque os relacionamentos acima das
coisas.
- Vivemos numa ciranda imensa, correndo atrás de coisas.
- Muitas pessoas acordam cedo e vão dormir tarde, comendo
penosamente o pão de cada dia.
Pensam que se tiverem mais coisas serão mais felizes.
Sacrificam relacionamentos para granjearem coisas. Isso é
uma grande tolice.
Pessoas valem mais do que coisas.
- Relacionamentos são mais importantes do que riquezas
materiais.
É melhor ter uma casa
pobre onde reina harmonia e paz do que viver num palacete onde predomina a
intriga.
Em quinto lugar, coloque as coisas importantes acima
das coisas urgentes.
- Há uma grande tensão entre o urgente e o importante. Nem
tudo o que é urgente é importante.
Não poucas vezes, sacrificamos no altar do urgente as coisas
importantes.
- Nosso relacionamento com Deus, com a família e a com a
igreja são coisas importantes.
Relegar esses relacionamentos a um plano secundário para
correr atrás de coisas passageiras é consumada tolice.
- A Bíblia nos ensina a buscar em primeiro lugar o reino de
Deus e a sua justiça, sabendo que as demais coisas nos serão acrescentadas.
Precisamos investir em nosso relacionamento com Deus e
em nossos relacionamentos familiares, a fim de não naufragarmos nesse mar
profundo da pós-modernidade!
Que Deus resplança o Seu rosto sobre vece e te de luz!!!
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